No dia 13 de junho, a Estação Conhecimento Marabá realizou a 4ª culminância do projeto Educação Científica e Tecnológica, com o tema “Explorando a Arte no Território”. O evento reuniu mais de 1000 pessoas, na Estação Conhecimento, prestigiando as atividades e uma diversidade de atividades práticas e teóricas para promover o desenvolvimento integral dos participantes, utilizando metodologias ativas, tecnológicas e inovadoras.
As atividades foram desenvolvidas em torno de um tema transdisciplinar (método para promover um diálogo entre diferentes áreas do conhecimento), com o objetivo de promover o desenvolvimento integral dos atendidos através da exploração da arte, utilizando tecnologias inovadoras. Busca-se estimular a criatividade, a expressão individual, o pensamento crítico e a sensibilidade estética.
Foram oferecidas aulas teóricas e práticas utilizando diferentes estratégias, como experimentação, ludicidade, pesquisa, ação, movimento, jogos e dinâmicas. Entre as principais atrações, destacam-se uma recepção com apresentações artísticas, um corredor com obras de arte pintadas pelos atendidos, e um herbário.
A arte indígena foi apresentada e explicada por indígenas, integrando todos na temática. Além disso, uma sala temática exibiu pesquisas realizadas no território e fotos tiradas pelos participantes da imprensa jovem.
Os atendidos apresentaram criações científicas e tecnológicas e um espaço de desafio científico foi disponibilizado para atividades interativas. Também foi feita a Batalha do Conhecimento, que abordou temas como arte, ciência e aprendizagem, além de incluir a modalidade esportiva Breaking, representando a arte de rua e destacando a importância da cultura.
No total, 1054 pessoas e oito escolas prestigiaram as atividades. A Orientadora Pedagógica da EMEF São Félix, Maria Elena Borges dos Reis, destacou a importância da integração entre arte, tecnologia e as vivências do território.
“A culminância do projeto comprova a proposta da arte com a tecnologia e as nuances do território, aquilo que eu vivencio e está no meu lugar, ou seja, aquilo que é de minha expressão pessoal. A gente percebeu diversos brinquedos produzidos pelos meninos e lá estava a educação científica, lá estava a educação tecnológica. Pensar o território dentro da arte e educação proporciona um ambiente fértil para a construção do conhecimento científico e tecnológico dessas crianças e jovens, estimulando a criatividade e a experimentação”.
Andressa Gabriele Sousa, uma das atendidas na EC Marabá, compartilhou sua experiência em participar na área da mídia do projeto “Desenvolvemos projetos dentro da estação e essa experiência proporcional mostrar para outras pessoas de fora também verem o nosso conhecimento. Foi uma experiência ótima que eu tive e eu espero participar outras vezes, principalmente na parte da mídia, fazendo fotos, foi o que eu mais gostei”.
A aluna Ana Paula de Brito, de 15 anos, também comentou sobre sua participação: “Gostei bastante porque foi uma porta de entrada para a gente demonstrar aquilo que a gente está aprendendo dentro da sala de aula. Aprendemos sobre os circuitos elétricos e ensinamos também para algumas pessoas”, conclui Ana Paula.
